segunda-feira, 22 de setembro de 2008


Esculturas e Design Funcional
Direto do Sexpedia 

"Aposto que, desse ângulo, pouca gente conhece as imagens acima. É uma visão artística – tá certo que menos interessante do que aquela feita pela artista plástica Mimosa Pale. Na verdade, são moldes do interior da vagina (olha, não queria usar essa palavra, porque como um leitor já disse, é coisa que se pega com luva cirúrgica"

Como adepto do
design funcional, te juro que pensei o final de semana todo em uma utilidade prática pra essa escultura.

Se xoxota (a Fernanda Colavitti não pode, mas eu posso) ainda fosse uma favela - há umas que não estão muito longe disso não - ainda serviria como maquete pra coordenar uma invasão do BOpE (ou da ROTa, para os paulistanos). Aliás, talvez sirva como acessório de fantasia: uma transa com o Capitão Nascimento erótico.

- Nascimento, aqui está um esquema tático do local da invasão. Você siga com seu "companheiro" progredindo por esta viela aqui! Caso haja fogueteiro, pode abater antes dele soltar os fogos. Se acontecer uma emboscada, desce por esse beco e se entoca nessa gruta que tem perto da entrada da "favela".

- Nessa gruta escura? "Coronéia", vai dar merda! Literalmente!

Quando eu ja vinha perdendo as esperanças, eis que me surge. Essa 'escultura' bem poderia ser dada pelas mulheres a seus namorados que curtam carro e tunning. Daí o cara pode usar como manopla do câmbio.

Já imaginou a menina comprando uma dessas pro namorado na imaginarium? E os cartõezinhos? "Prá você, pra quem eu sempre passei as marchas direitinho, um presente prá voce lembrar de mim a cada engatada!"

E prá menina que tem aquele namorado que só curte Reginaldo Rossi e afins, poder-se-ia encaixar no rebaixo do colo do útero uma bolinha de vidro com um filhote de caranguejo dentro. A confusão só ficaria por conta do eterno questionamento:
- ô Raimundo! Isso é caranguejo ou bacalhau?!

Mas, é sempre bom lembrarmos que estamos em dívida com o meio ambiente! Em tempos de sexo sustentável, nada melhor do que utilizarmos um meio de transporte sustentável, pero sin perder la ternura jamas. Esta simpática senhora de cinturinha e quadris largos corre pela Europa em sua escultura inusitada.

Sou do tipo que gosta de que as coisas tenham um nome e acho que o nome tem que combinar. Quando não têm eu as batizo até que alguém o faça oficialmente. Como não havia referência à traquitana - a ciclistica - da pequena finlandesa cadeiruda, resolvi denominá-la singelamente de BUCECLETA!

Achei a Bucecleta uma belissima escultura, mas, sou suspeito pra falar. Como transporte, parece confortável, aconchegante, elegante... Não é lá muito rápida! Mas, quem quer tem pressa uma vez dentro da Bucecleta. O único problema pra quem é bom de pedal é que, faça chuva, faça sol, não tem como não se molhar lá dentro.

Enfim, uma escultura do cacete!

[]s
O Carioca
Pênis de jumento é iguaria gastronômica oriental.
Direto de: A Vida Secreta
(updated)

"Pois é… Se muita gente aqui no Brasil faz carinha de nojo para língua ou testículos de boi, já imaginou pênis de jumento? ...."


Quando eu era pequeno, na locadora lá perto de casa, tinha um vídeo naquela seção que fica mais escondidinha em cuja capa tinha uma loira com pinta de sueca de quatro com um jumento olhando pra ela com cara de "faminto". Como a fita era betamax (tá bom...tá bom...mas eu tenho mais de 30...anos) e meu vídeo áa de casa era vhs, nunca descobri o efeito de um pênis de jumento no organismo humano.

De qualquer forma, o que se estranha não é que o pinto do jumento seja uma iguaria. Num lugar com um bilhão de habitantes deve se comer coisas muito mais esdrúxulas. Se bem que analisando por este prisma, na Índia também tem 1 bilhão de habitantes e não se come vaca a não ser metaforicamente.

O que me causa curiosidade é que, um pênis de jumento é carne pra caralho (literalmente). E os chinezinhos, daquele tamaninho (estou me referindo à estatura) não devem conseguir encarar uma porçÃO sozinho e provavelmente não convida sua mulher pra comer isso. Daí, sobra a opção de convidar um colega.

Então, imagine-se você a trabalho na china e seu mais novo"colega" que para ser simpático te faz o convite inusitado e praticamente ininteligível em chinês.
-"Honolável corega topa encalar uma piloca?".

Você, brasileiro, muito espirituoso:
-"Mas é piroca grande ou pequena?"

E o simpático "corega":
-"Uns 50 cm! Comigo não tem misélia não!"

E você brasileiro, já não tão espirituoso, extremamente cético e espada responde:
-"E no cuzinho nada?".

Se bem que é provável que ele responda. -"Nah. O cuzinho não é, lá, essas coisas não!!!"

Munido de imensa vontade de comer uma peia jumentina, vai o chinezinho incauto. Se sacia e pede pra embrulhar o resto pra viagem. Sai ele com aquela quentinha debaixo do braço, é parado numa blitz. o policial de olhos puxados bem abertos atentos ao pacote pergunta: "ô meriante! Que você tá rêvando aí no pacote?". Se você fosse o chinês, responderia o que?

Particularmente, acho que são experiências que demandam muuuita cabeça aberta ou, no caso do jumento, a outra extremidade do tronco aberta.




Imagine, então, aquele tiozão chinês já de meia idade, que tem no tai chi matinal sua maior emoção do dia. Certo dia ele conquista uma chinezinha gostosa, estilo daquelas que fazem filmes do Jet-li ou do Jackie Chan. Eis que o tiozon ainda consegue marcar de levar a chinezinha jeitosa pra cama.

Prá se garantir, ele passa no restaurante e manda pra dentro uma piroca de jumento. Chega na casa da chinezinha e ela diz em mandarim arcaico "shiiii. Tôde-shi-ko". Indignado ele esbraveja: -"ô pôla! E agola!? Quê que eu faço com a piloca do jumento?".

Vai que ela se emputece e responde -"ah. Enfia no cu!"

[]s
O Carioca

PS: Acabei de receber uma boa dica de acompanhamento para o prato de Jumento ao Molho Pardo. Segue o link para o vídeo abaixo

Prá comecar:

Prá começar quem vai colar
Os tais caquinhos, do velho mundo?

Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, eu poderia estar desviando verbas de campanha... Tá bom, eu não poderia estar desviando verbas de campanha, pois para isso eu teria que estar envolvido com política e, sinceramente, minha mãe se submeteria a revista íntima em Bangu I pra me visitar, mas não me visitaria se eu trabalhasse na câmara ou no senado.

E antes que eu comece com aquele papo piegas sobre "como é dificil escrever o primeiro post de um blog" ou como é dificil falar de si mesmo, prefiro enrolar os leitores esclarecendo o porque deste blog.

Há muitos e muitos anos eu tinha um blog - era no blig - que nasceu da mesma forma que este. Este que vos escreve visitava diversos blogs de que gostava e costumava comentar neles. Eis que os comentários foram crescendo, crescendo, se amontoando e lá pelas tantas, comecou a incomodar os outros leitores daqueles blogs. Eu e mais 3 despejados abrimos o Oral Grupal. Na época eu assinava O Carioca 26.

Hoje este Carioca já passou da sua versão 3.0 e o fenômeno voltou a se repetir. Voltei a comentar em blogs, os comentários voltaram a crescer, ganhar volume e pra piorar a história uma meia dúzia de insanos conseguiu me convencer de que eu escrevo muito bem. Na verdade, me convenceram - para o desespero do ministério da educação - não de que eu escreva bem, mas, de que eu escrevo apenas muito acima da média.

Então, meus caros 4 leitores, vocês devem estar se perguntando, porque eu não retomei o blog antigo. O blog antigo era uma outra proposta. Oralgrupal, se referia ao fato de ser um grupo com opiniões. Até hoje, acho o nome uma sacada, mas, levando-se em consideração que ouvi dia desses um candidato a vereador dizer "Votar é fácil! Acertar é que é dificil!" e que provavelmente foi o proprio candidato que bolou esse slogan, autoavaliação pode não ser uma boa pedida.

De qualquer forma, outro ponto a se considerar é de que no Blog antigo eu tentava criar minha propria pauta. E fui descobrindo que sou muito mais reativo do que proativo. Preciso que me cutuquem (num bom sentido) prá que as idéias aflorem. Sou como uma garrafa de coca-cola que libera as bolhas quando voce a põe sobre a mesa de forma mais enérgica. A diferença é que nas atuais circunstâncias, sou como aquela coca de 2.75, que não cabe na prateleira da porta da geladeira.

Neste blog, farei o que gosto mais de fazer: comentar! Só que sem incomodar tanto as pessoas nos blogs que visito. À medida do possível, farei minha peregrinação pelos blogs que aprecio e vou reunir os comentários neste humilde canto virtual. Como não terei mais a restrição do espaço seja no campo do comentário, seja na bolsa escrotal das pessoas, poderei dar asas à imaginação e comentar livremente.

De resto, só me resta torcer que vocês gostem e, principalmente agradecer às pessoas que me encheram o ego a ponto de eu cometer essa insanidade. Agradecimentos especiais à Fernanda Colavitti (minha querida Bob esponja do Sexpedia), às meninas do Pimenteiro, à B da Vida Secreta entre outros que comentarei neste espaço.

Bem-vindos e boa viagem.

[]s
O Carioca