quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dura Lex! Sed Lex! 
É Foda Legal!


"O site espanhol adn.es fez uma lista de leis sexuais absurdas em várias partes do mundo. Não chequei a veracidade, nem se ainda vigoram, mas escolhi as dez que achei mais bizarras. Vale a pena passar lá para ver o resto"

Tá bom. Há que se legislar sobre tudo, inclusive sobre sexo para evitar casos como a pedofilia e o estupro. Mas convenhamos que certas medidas beiram o ridículo. Em tempo: A justiça é cega, mas "morre fácil" e tem uns peitinhos show de bola!

Tá certo que americanos nunca me apeteceram sexualmente. Quando vejo uma americana, tenho a impressão de que ter sexo com ela deve ser como visitar um shopping ou a Barra da Tijuca, o que dá praticamente no mesmo. 

Digo e repito, não dá pra confiar numa nação cuja mais grave expressão de insatisfação se traduza por uma ordem de "Beije meu cu"(Kiss my ass)! Não se pode confiar numa nação cujo repertório de palavrões seja restrito a cinco ou seis xingamentos. E pra trepar, tem que confiar - e eventualmente dizer uns palabrões!

Então, nada mais justo do que uma pérola sexo-jurídica como essa venha das câmaras americanas:

"Nos estados norte-americanos do Arizona, Texas e de Rhode Island, pessoas que não são casadas são proibidas de fazer sexo. Os solteiros que forem pegos no flagra podem pegar uma pena de até três anos de prisão."

Um casal num motelzinho de beira de estrada transando "enlouquedidamente"! o rosado americano chacoalha sua bunda branca impelindo aquele pau que parece um pirulito de morango xavasca a dentro dela enquanto a menina solta o verbo e desfila um rosário de safadezas.( e realmente parece um rosário, pois alterna um "Oh fuck me!" a cada dez "Oh yeah")

Eis que não mais que de repente, a porta do quarto vem abaixo, uma granada de fumaça estoura no meio do quarto próximo à cama assustando o casal enquanto seis agentes empunhando armas automáticas invadem a alcova gritando "freeze, Rhode Island Police! Hands on the floor!". Feixes de laser varrem o cômodo ressaltados pela fumaça que se dissipa lentamente! A policia americana sempre tem entradas triunfais.

Essa menina, sendo americana, talvez tenha nessa cena a maior emoção sexual de sua vida, a menos que contrate um tratador de piscinas mexicano. De qualquer forma naquele momento, está ela nua com sete homens num quarto de motel e a xaninha está vazia. Entra o xerife, estrelinha no peito.

- You´re under arrest for having disalowed sexual intercourse. Vocês têm o direito de permanecer calados...

- Com licença! - intervem o rapazote! - mas, qual a pena pra essa infração?!

- Três anos de reclusão!

- hummmm...

- Prisão comum! Você ficará numa cela com mais 3 outros presos. E já que você gosta de praticar sexo sendo solteiro, lá haverá bastante sexo prá voce praticar!

- Bem! Acho que é um momento apropriado pra eu dizer que sou um imigrante ilegal, não?

Enquanto isso, um casal se registra num outro motel a quilômetros dali:

- We´d like to get a room, please! Double bed!

- Pois não! Próximo ao estacionamento ou próximo à piscina?

- Tanto faz! - responde o homem balançando malandramente as sobrancelhas, como quem diz "eu só vim aqui pra transar"

- Ok. Por favor preencham as fichas de registro enquanto vou pegar as chaves.

- Aqui estão as chaves - diz o atendente - mas... É uma mera formalidade, já que vejo que ambos estão de aliança, mas, vocês são casados?

- Sim. Somos casados!

- É que se voces não fossem casados eu teria que avisar que voces poderiam ocupar o quarto, mas não poderiam manter relações sexuais!

- Sim, sim! Nós sabemos! Já estamos acostumados com a pergunta!

- Muito bem! Então, uma boa estada para vocês! Só por curiosidade! Há quanto tempo vocês são casados!

- Há cinco anos - responde o homem!

- E eu há sete anos e meio! - Responde a mulher!

Dizem até que antes dessa lei, os estados se chamavam Zona, Sexas e Phode Island! 

So. That´s all Folks! São dez leis que a deliciosa Fernandissima Colavitti elencou! E como sou prolixo, vou escrevendo sobre elas aos poucos. Aguardem!

[]s
O Carioca


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Porreliér: Conhecendo a pôrra a fundo.
Direto do
A Vida Secreta

"Já falei por aqui da minha preferência e intolerância por determinados sabores do sexo. Gosto de porra, ou gosto de xota? Já escrevi sobre uma guria que gostava tanto, tanto, que chegou a comer no pão, igual geléia. Jelly Jam. Existe até quem chegue a salivar ao imaginar provar o sabor do sexo amado. Xota Raspada. Na verdade, tais preferências e hojerizas são tão pessoais que nem adianta discutir muito. Ainda assim, me preocupei em encontrar alguma explicação sobre os sabores do sexo e olha o que encontrei…"

Era só o que faltava! Depois dos enólogos vêm aí: os angiólogos e ginólogos! A descoberta destes verdadeiros entendidos gourmets de prexecas e bráulios , que doravante traterei por Porrèliéres (pronuncia-se porreliêres) me trazem à tona algumas curiosidades. Afinal, Como se degusta pôrra? É parecido com degustar vinho? Tem que fazer aquele ar blazé?

Prá começo de conversa, os enólogos gostam de fazer eventos de degustação. Normalmente, fazem pequenos jantares ou encontros gastronômicos pra que os cachaceiros comuns não achem que os enólogos são almas perdidas como eles ou que jogam um gole de Chardonay pro santo. Normalmente eles optam por "queijos-e-vinhos", que é algo fácil de preparar. No caso dos Porrelieres, que tipo de evento se prepararia? Um "xotas-e-Pintos"?

Convenhamos, tanto a perseguida quanto o dito-cujo (pronuncia-se de suyo culo") não são destacáveis e, portanto, não se pode preparar uma bandeja de xerequinhas conforme uma bandeja de canapés com géis diversos em potes ao centro para se degustar. Do lado de cá, é igualmente impossível arrumar-se uma cesta de piroquinhas como se fosse uma cesta de baguetes de couvert do La Mole - mesmo porque sendo Mole, não seriam pirocas, seriam tão somente pênis.

Ao degustador de xoxotas casado, seria conveniente não ter bigode caso este fosse casado e tivesse este hobby como uma paixão secreta à sua esposa, sob pena de acontecer cena semelhante a de um conhecido meu que, às terças e quintas, tinha seus encontros íntimos e secretos com a secretária. Certo dia, ao chegar em casa à noite, após o já mecânico beijo de oi, ouve da esposa:

- Puxa! Nunca vi alguém pra gostar tanto de bacalhau!

Para ambos recomendar-se-ia, caso usassem aparelhos ortodônticos, que carregassem consigo ou adquirissem na recepção dos eventos, kits de limpeza dental específicos, uma vez que ser surpreendido pelo parceiro com um pentelho emaranhado entre as ferragens é no mínimo falta de educação. Lembre-se, não adianta vir com desculpa de que é um pedaço de fio dental, já que não existe fio-dental preto, loiro, ruivo nem muito menos crespo.

Acima de tudo seria necessária uma comissão apenas para fiscalizar o manuseio e preparo das iguarias a serem degustadas. Nada mais desagradável para experts do que se deparar com aquela buceta parecendo um sonho de creme de ovos de padaria da zona norte ou então aquele pau com a cabeça "gratinada".

Finalmente, curioso e não menos deprimente, seria a hora das degustações. Imagina o prato lá deitado... chega a degustadora, pega o pau, balança em movimentos circulares. Dá duas cheiradinhas na cabeça com cada narina, dá mais uma balançadinha, da uma mamadinha até o cara dar uma gozadinha na boca...Aí sim vem a parte deprimente.



Apurando o Bouquéte

A mulher faz um bochecho com a porra na boca, passa debaixo da lingua e deixa a porra volatilizar pra apurar os aromas dos bouquêts (pronuncia-se buquê, com "u" e "e" grave! Não confunda apesar de estar no mesmo contexto).

O deprimente mesmo é que depois de toda essa papagaiada, paradoxalmente a degustadora profissional não engole, cospe!


[]s
O Carioca